Capgemini Brasil apresenta a 2° Edição do “Índice de Maturidade do Open Finance no Brasil”.
A edição 2024 da pesquisa, 100% elaborada no Brasil, indica a evolução do índice de maturidade das empresas do ecossistema de Open Finance apesar da utilização de critérios mais rigorosos para o cálculo nesta edição.
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A segunda edição do “Índice de Maturidade de Open Finance Brasil 2024”, conduzida entre maio e junho de 2024 pela Capgemini Brasil, aponta a evolução da maturidade de Open Finance no país em relação ao ano anterior e demonstra como as empresas e consumidores de serviços financeiros têm aproveitado as oportunidades e enfrentado os desafios apresentados pelo novo ecossistema nessa nova fase.
O novo estudo revelou o crescimento do índice de maturidade de 6,43 para 6,70, apesar dos atributos e pesos definidos pelo comitê executivo terem sido mais rigorosos. O processo de apuração desse ano passou a ter dez perguntas (três a mais que a versão anterior) que focam na evolução obtida no período, bem como no nível de investimento e no aumento dos indicadores de performance utilizados pelas instituições. No entanto, o nível de maturidade verificado junto ao consumidor pessoa física demonstrou uma leve queda, passando de 5,34 para 4,70. Segundo as análises, a retração pode ter sido motivada por fatores, que vão desde a mudança de nomenclatura da nova solução, até a queda na confiança do público no sistema financeiro em geral.
Para mapear e analisar o atual cenário comparado aos resultados anteriores, foram realizadas entrevistas com 30 executivos brasileiros, especialistas em pen Finance, provenientes de bancos incumbentes, neobanks, fintechs, empresas de tecnologia, federações, associações e mídia. Além da amostragem qualitativa, foram realizadas 286 entrevistas com representantes de empresas que já possuem atividades relacionadas ao tema, uma amostragem 40% superior ao estudo anterior. A nova versão do relatório de 2024 contou com um comitê executivo composto por 22 especialistas, influenciadores, líderes, academia e associações ligadas à indústria financeira nacional, que analisaram as tendências e a evolução de Open Finance apresentadas na edição.
O estudo ainda traz duas novidades: uma visão de Futuros Possíveis, que antecipa os diferentes rumos que o projeto brasileiro deverá tomar nas próximas fases do processo, como o BaaS (Banking as a Service) e o Open Data; e uma lista completa com casos de uso em andamento no país, que reúne, organiza e destaca os principais exemplos da utilização de Open Finance no Brasil.
Passada a primeira fase de organização interna e adequação ao regulatório do ano anterior, o foco agora está voltado para engajar os consumidores finais para participarem cada vez mais do ecossistema. Embora dados indiquem que o número de consentimentos já esteja em um patamar elevado, será necessária uma concentração de esforços para que os consumidores e players do setor vejam mais valor na iniciativa.
“Assim como nossa primeira edição, que foi considerada o melhor estudo de Open Finance de 2023 por importantes executivos do setor, a pesquisa traz um panorama positivo e muito confiável sobre a evolução de Open Finance no Brasil”.
Afirma Jamile Leão, Líder para Soluções de Open Finance da Capgemini Brasil.
“Verificamos um crescimento significativo na adoção do modelo e 65% das empresas entrevistadas já possuem atividades relacionadas ao Open Finance. O nível de rentabilidade também aparece com um aumento de 27% para 32%, o que demostra claros benefícios para os players. No entanto, a adoção por parte do consumidor final ainda é um desafio que deverá ser endereçado pelas instituições nas próximas fases do processo”, conclui a executiva.
Para Daniel Berman, diretor de Business Consulting da Capgemini Brasil, os dados levantados demonstram aspectos importantes que já estão na pauta estratégica das instituições financeiras brasileiras. “Os novos modelos de dados abertos tem transformado o papel das instituições financeiras globais e locais junto à sociedade, tornando-as mais próximas e integradas ao dia a dia dos cidadãos. Apesar do ritmo de adoção, tanto das empresas como dos consumidores, estar um pouco abaixo do esperado, o potencial da hiperpersonalização dos serviços e da principalidade dos clientes reforçará cada vez mais o valor do modelo e trará grandes oportunidades de negócios para todos”, conclui Daniel.
O modelo brasileiro de Open Finance tem sido amplamente reconhecido como um dos mais eficazes e abrangentes no cenário global. Nosso ecossistema já produziu muitas discussões e aprendizados que servem como local de partida para os entrantes desse setor e o Brasil tem sido referência para essas novas regiões.
Confira alguns dos principais destaques do estudo:
Empresas
- O índice de maturidade (com critérios mais rigorosos) passou de 6,43 para 6,70. Se os critérios tivessem sido mantidos o novo índice teria atingido 6,95.
- Índice de maturidade por segmento de negócios:
- Neobanks e fintechs: 7,70
- Empresas de tecnologia: 7,20
- Outros (adm. de cartões de crédito + associações + federações): 6,60
- Incumbentes: 6,50
- Seguradoras: 6,40
- Varejo: 6,40
- Assessorias e consultorias: 6,10
- Sobre os objetivos de negócios, houve crescimento na maior parte das metas:
- Novas fontes de receita (46% em 2023 para 52% em 2024)
- Fidelização de clientes (52% em 2023 para 45% em 2024)
- Crescimento de base de clientes (37% em 2023 para 40% em 2024)
- Rentabilização de base de clientes (27% em 2023 para 39% em 2024)
- Atuação em novos mercados (22% em 2023 para 28% em 2024)
- Melhor reputação da marca (25% em 2023 e 2024)
- Sobre rentabilização, os neobanks e fintechs apresentaram os melhores resultados:
- Neobanks/fintechs 59%
- Incumbentes 48%
- Empresas de tecnologia 29%
- Varejo 24%
- Consultorias e assessorias 20%
- Outros 29%
- Área dedicada para iniciativas de Open Finance nas instituições:
- Em 2023 (1ª edição): 70%
- Em 2024 (2ª. Edição): 73%
Consumidores pessoa física
- O índice de maturidade (com critérios mais rigorosos) passou de 5,34 para 4,70. Se os critérios tivessem sido mantidos, o novo índice teria atingido 5,08.
- Nesta edição, os perfis que se mostram mais maduros (considerando 10 atributos e pesos) são:
- Os mais jovens (têm mais confiança e são mais digitalizados)
- Classe DE (têm maior volume de consentimento e estão em busca de crédito)
- Classes com consumo e familiaridade digital mais altos
- Índice por faixa etária:
- De 18 – 29: 5,25
- De 30 – 39: 4,94
- De 40 – 49: 4,59
- 50+: 3,89
- Confiança que o setor financeiro manterá seus dados em segurança:
- Bancos tradicionais:
- 2023 (1ª edição): 74% confiam muito, 15% neutro e 11% não confia
- 2024 (2ª edição): 63% confiam muito, 24% neutro e 13% não confia
- Bancos Digitais:
- 2023 (1ª edição): 53% confiam muito, 29% neutro e 19% não confia
- 2024 (2ª edição): 47% confiam muito, 31% neutro e 22% não confia
- Carteiras digitais:
- 2023 (1ª edição): 47% confiam muito, 33% neutro e 21% não confia
- 2024 (2ª edição): 45% confiam muito, 32% neutro e 23% não confia
- Bancos tradicionais:
- Consumidores que já ouviram falar no termo Open Finance:
- 2023 (1ª edição): 65% SIM e 35% NÃO
- 2024 (2ª edição): 64% SIM e 36% NÃO
Insights dos parceiros 2ª Edição do “Índice de Maturidade de Open Finance Brasil“
AWS
“Ficamos felizes por participar de mais uma edição da pesquisa sobre a maturidade de Open Finance no país junto com a Capgemini Brasil porque estamos seguros de que esse material contém as melhores e mais atualizadas informações sobre Open Finance que visam acelerar o desenvolvimento do ecossistema”
Informa Fabio Cossini, gerente de desenvolvimento de negócios para o mercado financeiro da AWS no Brasil.
“A AWS continua a atuar e acompanhar de perto a jornada de desenvolvimento de Open Finance, já que esse ecossistema reforça o relevante papel da nuvem para a arquitetura e ganho de agilidade nos novos modelos de negócios que estão surgindo” completa o executivo.
Informatica
“O primeiro Índice de Maturidade de Open Finance da Capgemini Brasil trouxe grande valor para os players do ecossistema no ano passado e, por isso, nossa participação na segunda edição da pesquisa reflete todo o nosso compromisso e disposição para contribuir, de maneira efetiva, com o desenvolvimento deste novo modelo no país”
Comenta Murilo Costa, Channel Sales & Strategic Alliances Director, Informatica LATAM.
PEGA
Segundo Marcos Trazzini, Gerente de Soluções da PEGA Latam, “a evolução do Open Finance no Brasil está intrinsecamente ligada ao progresso das soluções tecnológicas que viabilizam novos modelos de negócios. Nesse contexto, a PEGA alinha-se perfeitamente ao mercado, oferecendo um portfólio de soluções GenAI que capacitam as instituições financeiras na automação de decisões e na gestão inteligente da jornada dos clientes. Nossa parceria na segunda edição da pesquisa sobre o Índice de Maturidade do Ecossistema no Brasil, realizada em conjunto com a Capgemini, reflete essa sinergia.”
SAP
Para Eduardo Brunetti, executivo especialista em Seguros da SAP, “o Brasil já é reconhecido globalmente pelo pioneirismo e eficiência de seu sistema financeiro, com o Open Finance isso não é diferente. Mais uma vez o setor desponta como líder global dessa nova solução e a SAP vem participando ativamente da evolução apresentada na nova pesquisa. Estamos satisfeitos em poder colaborar com a segunda edição do relatório que, certamente, trará uma rápida e significativa transformação para todas as instituições financeiras brasileiras com foco na satisfação de seus clientes”, analisa.
Podemos ajudar sua empresa a acelerar a prontidão para o Open Finance, aproveitando todos os benefícios dessa nova realidade!
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