Ernesto Diaz
O cérebro humano associa memórias a uma emoção, fazendo você relembrar algum momento de sua vida, mas sempre com uma emoção atrelada.
A particularidade das as emoções é que nos acompanham 24 horas por dia, 7 dias por semana, em cada tarefa que realizamos, elas se intrometem em nossas palavras, linguagem corporal e até mesmo tom de fala, por um simples motivo: não somos todos jogadores de Poker…
Por exemplo, quando fazemos uma apresentação, apenas 7% da mensagem vem através do conteúdo, 93% reside na expressão corporal e vocal …
No contexto da Inteligência Artificial, se o processamento dos dados estruturados e não estruturados representam as duas dimensões de informação, as emoções revelam uma Terceira Dimensão disponível para ser capturada, processada, associada e empacotada, permitindo realizar ações precisas no momento certo…é quando a emoção acontece.
Por que é necessário hoje processar as emoções? Muito simples: O corpo sempre fala a verdade, por mais complexas que sejam as articulações verbais, o processamento de emoções com inteligência artificial, provoca o desbloqueio de vários casos de uso para diferentes setores, alavancados por expressões faciais e reconhecimento de fala nos permitindo contestar as seguintes questões:
Qual é a necessidade de desperdiçar recursos (tempo) do call center fazendo pesquisas no final de cada chamada?
Por que é necessário um totem para solicitar um atendimento de qualidade na saída de uma loja?
Qual foi a experiência do cliente ao sair de uma agência bancária?
Qual é o sentido de perguntar a um cliente “Como foi?” depois de um test drive?
Minha recomendação: Para desbloquear aplicações de grande valor com base em I.A é muito simples: pense como um vegano, em várias dimensões (filme ‘Contato’ 1997).