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Como se preparar para enfrentar os disruptores do varejo

16 jan. 2023

kate Ancketill, CEO e fundadora da consultoria GDR, revela os segredos para enfrentar obstáculos críticos que podem aparecer no futuro do varejo

 Escrito por Mercado&ConsumoLabs

O desempenho do comércio varejista é afetado por diferentes fatores, que vão desde a inflação e os juros elevados, que comprometem o custo de vida, as mudanças climáticas, que elevam os preços de produtos agrícolas, e até a Web3, que ainda não possui regulamentação e apresenta mais ataques de grande impacto, segundo dados da Footprint Analytics.

No primeiro dia da NRF Retail’s Big Show 2023, em Nova York, a CEO da GDR Creative Intelligence, Kate Ancketill falou sobre as circunstâncias que desafiam os modelos de negócios existentes e como priorizar estratégias variadas, para que as empresas possam se adaptar de forma fluida.

Com mais de 20 anos de experiência em tendências que afetam setores de negócios e comportamento do consumidor, Kate citou como exemplos a pandemia de covid-19, que mudou as relações de trabalho e consumo das pessoas.  

“Apesar do trabalho flexível ter sido aplicado em muitas empresas depois da pandemia, algumas  profissões exigem a presença física para a execução das tarefas. Novas pandemias poderão chegar. Temos que manter essa memória muscular de como foi passar por esse período difícil e manter nossa resiliência”, afirma.

Fim da era da abundância

“Temos que nos preparar para o fim da era da abundância. Temos que fazer mais com menos”.

Para Kate, a guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em 2022, desacelerou a recuperação do pós-covid e afetou ainda mais a oferta de matéria-prima, como microchips, de alimentos e de energia, principalmente em países da Europa.

“As pessoas precisam reavaliar seus valores. Por conta das sanções da guerra, muita gente na Europa precisa escolher entre se alimentar e se aquecer. Pessoas estão optando por usar gorro em casa e desligar o aquecimento. Os restaurantes deixam as portas abertas para não usarem a calefação e os clientes estão usando casacos. Temos que entender o panorama geral e tentar nos adaptar.”

Tendências para os próximos anos

Kate também apontou três grandes tendências para essa evolução nos próximos anos:

– Mudança de poder: a mudança de poder passa de quem produz para o consumidor, que busca marcas com as quais se identifica e valores semelhantes aos seus.

“Como exemplo dessa questão da mudança de poder, vemos a Apple incentivando o seu consumidor a fazer pequenos reparos nos equipamentos, seguindo alguns tutoriais”, revelou Kate.

– Regeneração inclusiva: com a passagem do offsetting, para o insetting.

“O offsetting nada mais é do que usar os recursos naturais e depois compensar plantando árvores, por exemplo. Já o insetting é corrigir os danos em toda cadeia de suprimento. Em muitos países, por exemplo, embalagens não sustentáveis já são ilegais”, destacou. 

 Economia de dopamina: é um novo tipo de economia de varejo. 

“Não é mais uma loja. É um lugar para sentir, aprender, encontrar. Um lugar para se ter experiência. Dopamina é o hormônio da felicidade. Você gasta dinheiro para gerar felicidade. E a felicidade gerada acaba trazendo um retorno”, finalizou Kate.

A Capgemini pode ajudar a sua empresa a lidar com essas questões de maneira estratégica a fim de reduzir a distância entre a operação física e digital nesse momento de evolução do varejo rumo ao futuro. Vamos juntos nessa jornada?

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