O presidente do Conselho da NRF e CEO do Walmart nos EUA, John Furner, destacou a força do varejo como principal empregador nos Estados Unidos
Escrito por Mercado&ConsumoLabs
O varejo acaba de passar pelo período tradicionalmente mais importante para o setor, marcado pelas festas de fim de ano. Isso não significa, no entanto, que essa seja hora de descanso. Ao contrário: é tempo de se planejar para a próxima temporada, que começa em dez meses. Isso em meio a um cenário econômico ainda desafiador e sem deixar de se atualizar sobre as mudanças aceleradas no comportamento dos consumidores.
“Nunca há um momento de tédio para o varejo”, sentencia John Furner, CEO do Walmart nos Estados Unidos e presidente do conselho da National Retail Federation (NRF), federação que representa o setor no país. A NRF promove nesta semana, em Nova York, a 13ª edição do Retail’s Big Show, um dos mais importantes eventos do mundo voltados para o varejo.
“Os últimos anos foram muito desafiadores. Tivemos questões extremas, como a crise na cadeia de abastecimento, níveis de inflação que não víamos há décadas e o início de uma guerra”, disse John Furner, referindo-se, no último exemplo, ao conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
Ele destaca, no entanto, que o varejo conseguiu enfrentar bem esses desafios. “Primeiro, atendemos aos clientes, conseguindo oferecer o que eles queriam e precisavam. Depois, inovamos. Nos movemos rapidamente para atender às necessidades de mudança dos consumidores.”
Mudanças de comportamento
Furner fez um alerta para que as empresas continuem atentas às mudanças de comportamento e desejos dos consumidores.”O ambiente continuará dinâmico e, por isso, vivemos um momento único, em que precisamos atender aos clientes à medida que os desejos e as necessidades deles continuam se modificando. Nosso setor é muito forte. Se todos continuarmos abertos às mudanças, podemos conseguir resultados muito melhores.”
O presidente do conselho da NRF destacou que, apesar de todos esses desafios, o varejo americano vem registrando crescimento nominal positivo há 30 meses. Em 2022, as vendas foram de 6% a 8% maiores na comparação com 2021.
“O varejo é um dos maiores empregadores do país. Por isso, esse crescimento realmente importa. Muitas das pessoas que estão aqui começaram a trabalhar no atendimento ou em Centros de Distribuição. Eu mesmo comecei a trabalhar no Walmart quando era adolescente, e isso me levou às funções atuais que exerço no próprio no Walmart e na NRF. Muitos de nós somos exemplos do que é possível nesta indústria. As oportunidades são reais.”
Varejo se aproxima da comunidade
Assim como a omnicanalidade e a experiência, o envolvimento do varejo com questões sociais tem sido pauta constante na NRF. John Furner destacou iniciativas de empresas como a Bath & Body Works, que fez um movimento para levar suprimentos para a população afetada pelo furacão Ian em Miami no ano passado.
Da mesma forma, funcionários do Walmart fizeram refeições para a comunidade de Hazard, no Kentucky, durante as enchentes que afetaram a cidade em agosto de 2022.
Essa conexão das marcas com a população só é possível porque o setor tem a característica de atuar na ponta, em conexão direta com o consumidor. E quem faz essa conexão dar certo são os colaboradores.
“Temos a honra de trabalhar em nome dos milhões de pessoas que estão no varejo em todo o mundo, desde programadores a vendedores, profissionais de marketing a de tecnologia. Em todos esses centros de atendimento e de transporte, o varejo é movido por pessoas.”
A Capgemini pode ajudar a sua empresa a lidar com essas questões de maneira estratégica a fim de reduzir a distância entre a operação física e digital nesse momento de evolução do varejo rumo ao futuro. Vamos juntos nessa jornada?
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